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Célia Xakriabá, presidenta da CMULHER, participa do lançamento do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher

  • Redação
  • 26 de mar.
  • 2 min de leitura

A deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG), presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres (CMulher), participou nesta terça-feira (25) do lançamento do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam) 2025, realizado pelo Ministério das Mulheres. O documento, que reúne dados desde 2022, traça um panorama detalhado da situação demográfica e socioeconômica das mulheres no Brasil, oferecendo subsídios fundamentais para a elaboração de políticas públicas e estudos na área.


A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), coordenadora dos Direitos da Mulher na Câmara, também participaram do lançamento, ao lado de outras autoridades. O relatório segue determinação da Lei 12.227/2010, proposta originalmente pela ex-deputada Luiza Erundina (PSol-SP).


Durante o evento, realizado em Brasília, a deputada destacou a importância dos dados para enfrentar as desigualdades estruturais que afetam as mulheres, especialmente as indígenas e negras. "Quando analisamos os dados por recorte racial, sequer apareciam números sobre mulheres da diversidade. Não queremos apenas contar nossas mortas, mas a ausência desses dados já representava uma forma de perpetuar a violência", afirmou Célia.


O Raseam 2025 reúne 328 indicadores distribuídos em sete eixos temáticos que abrangem desde autonomia econômica até saúde reprodutiva e participação política. A deputada chamou atenção para como as crises ambientais impactam desproporcionalmente as mulheres. "A crise climática aprofunda as desigualdades. São as mães que precisam levar filhos com problemas respiratórios aos hospitais durante as queimadas, são elas que enfrentam a alta dos preços dos alimentos", explicou a presidenta da CMulher.


Os dados do Raseam 2025 estão disponíveis no portal do Ministério das Mulheres para consulta pública. A deputada Xakriabá reforçou que o documento deve orientar ações concretas. "Precisamos transformar esses números em políticas que garantam vida digna para todas as mulheres", concluiu a partlamentar.


Thalia Yaritza/ Ascom Célia Xakriabá
Thalia Yaritza/ Ascom Célia Xakriabá

 
 
 

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